A internet é uma ferramenta comum no mundo contemporâneo. Ela pode ser tão divertida quanto assustadora para os mais novos. Ciente dessa situação, a Lego lançou, em janeiro, uma nova rede social que só pode ser acessada por crianças de até 13 anos de idade. O novo site da gigante dinamarquesa permite o compartilhamento de criações feitas pelas famosas pecinhas de plástico.

Acessível através de aplicativos iOS, Android e Amazon Kindle Fire, a Lego Life permite ver o que outras pessoas criaram e compartilhar obras que você tenha feito. De acordo com Rob Lowe, diretor sênior da rede social, a novidade atende a uma demanda de crianças que gostam de divulgar suas criações na internet.

A rede social foi lançada há pouco tempo no Reino Unido e já conquistou um sucesso relativo até o momento. Lowe afirma que as crianças não querem apenas compartilhar com a família e seus amigos, e não há redes sociais apropriadas para que eles possam se juntar.

A Lego trabalhou junto à Unicef e à FTC para elaborar ferramentas que garantam a segurança das crianças que participam da comunidade. Os nomes reais não são permitidos e os registros de conta são associados a e-mails pessoais de pais e responsáveis. No lugar de fotos de perfil, os usuários usam avatares montados por peças de Lego.

A rede social também conta com um processo de moderação de fotografias publicadas para assegurar que nenhuma delas mostre rostos ou elementos que possibilitem identificar uma pessoa. A recompensa para quem participa ativamente da comunidade são adesivos especiais baseados nos brinquedos já produzidos pela marca, que podem ser usados em comentários ou como enfeites nas contribuições realizadas.

A Lego Life também conta com um sistema de moderação de comentários, onde os textos somente podem ser publicados nas postagens feitas pela companhia. Os usuários interagem entre si apenas por emojise stickers. Lowe explica que crianças são mais sensíveis a comentários negativos.

A empresa estuda possibilitar o uploadde vídeos no futuro, mas ainda não há certeza a respeito da ideia – narrações podem atuar como identificação de pessoas. Lowe esclarece que a intenção é manter as crianças o máximo possível anônimas. Não há muitas ferramentas para elas contarem histórias. Nessa rede social, há uma maneira fácil e divertida para que se expressem.

Fonte: Tecmundo