DIA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO
Um processo em evolução no apoio à aprendizagem escolar
Nesta data, 27 de fevereiro, comemora-se no Brasil o Dia Nacional do Livro Didático. Uma data tão importante quanto tantas outras que complementam e reacendem a chama da importância do processo de aprendizagem no desenvolvimento do estudante e no direcionar das políticas afirmativas de ensino a serem ministradas pelo professor.
Da descoberta de Gutemberg à chegada da primeira impressora no Brasil, trazida pelos portugueses, temos uma linha do tempo, que se inicia muito antes das grandes descobertas e avanços tecnológicos, com a necessidade das pessoas de registrarem e preservarem suas histórias, feitos e ações.
No Brasil, o livro didático ganha projeção no cenário da educação por volta do século XIX com o Instituto Nacional do Livro (INL), criado no intuito de legitimar as obras nacionais. Mas, num certo intervalo de maturação, de 1929 a 1996, várias estratégias foram experimentadas pelos governos para que os livros chegassem às salas de aula de maneira mais autêntica e promissora, no sentido da disseminação do conteúdo, tanto para professores como para os alunos no ensino das escolas.
Esses esforços culminaram em 1997 na transferência integral da política de execução do livro didático para o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), dando início a uma distribuição e produção contínua dos livros didáticos.
Muitas formas foram tentadas por vários governos, durante esses 67 anos, para que o livro didático chegasse às salas de aula, mas foi somente com a extinção da FAE (Fundação de Assistência ao Estudante), em 1997, e com a transferência integral da política de execução do PNDL (Programa Nacional do Livro Didático) para o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) que se iniciou uma produção e distribuição contínua e massiva de livros didáticos.
Mas, ainda assim, sabemos que a evolução humana requer também uma (re)volução de olhares e inovação em seus formatos e métodos em todas as áreas do conhecimento. A chegada da internet e a crescente participação dos alunos, não apenas como aprendizes, mas, sobretudo, como protagonistas, fizeram com que os materiais dos livros didáticos tivessem que passar por uma espécie de filtro evolutivo e tecnológico, com a inserção de mais imagens, outras formas narrativas, apoio de documentários, filmes, podcasts, vídeos, blogs, fotografias, jornais, revistas e outros materiais que dão suporte a essa construção narrativa contemporânea.
Como material de apoio ao profissional de educação, a Revista Appai Educar quer saber de você, professor, e de seus alunos em que medida o livro didático atua nesse espiral de ensino e de aprendizagem dentro e fora da sua sala de aula. E aí? Vamos partilhar olhares e saberes? Deixe seu comentário e descubra também o que outros colegas estão pensando a esse respeito.
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Por: Antônia Lúcia
Fontes: http://importanciadolivrodidatico.blogspot.com/
https://www.prolivro.org.br/2008/09/09/dia-27-de-fevereiro-e-dia-nacional-do-livro-didatico-2247/o-e-dia-nacional-do-livro-didatico-2247/