Concurso Cultural “Outubro Rosa Appai 2019 – Se Toque”

Publicado em 21 / 10 / 1929/10/2019

Concurso Cultural “Outubro Rosa Appai 2019 – Se Toque”

Divida sua história com a gente e concorra

EmNotíciasPublicado porAppai

Camisa exclusiva Outubro Rosa – Appai

Durante o mês de outubro você pôde ver por aqui e nas nossas redes sociais uma série de conteúdos voltados para conscientização dos exames preventivos para o câncer de mama. Blogs, posts, podcast, videocast, o que não faltou foi informação! Mas ainda não terminou.

A partir de hoje está no ar um Concurso Cultural um pouco diferente dos anteriores, em que a sua participação vai ser muito importante e inspiradora!

Conte pra gente a sua história de superação!

Vamos direto ao assunto! Se você é nossa associada e sente a vontade de dividir a sua história com a gente após ter superado o câncer de mama, a hora é essa!

As 20 histórias mais inspiradoras vão ganhar uma camisa da Appai #OutubroRosa “Se Toque” e suas experiências ainda podem ser transformadas em um vídeo que vai servir de exemplo pra muita gente.

Veja como participar!

Pra participar é muito fácil! Basta enviar um depoimento em que você “narre alguma experiência própria e de superação com o câncer de mama” AQUI NESTE POST.

SERÃO VÁLIDOS APENAS OS COMENTÁRIOS DEIXADOS AQUI NESTE POST OFICIAL.

Importante: As respostas devem ser enviadas até 23h59min do dia 25 de outubro de 2019.

Só serão aceitas mensagens efetivamente enviadas através do site da Appai (www.appai.org.br). Não serão aceitos comentários no Facebook, Twitter, Instagram, Blog da Appai ou qualquer outra forma de contato que não seja o site informado acima.

Confira todos os detalhes em nosso regulamento!

CONFIRA O REGULAMENTO AQUI

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Comentários (16)

Olá! Descobri o Câncer de Mama em maio de 2017 e foi ESTRANHO. Pensei: ainda não é o fim e sim o começo de uma longa batalha. Não foi fácil. Fiz a cirurgia (mastectomia total da mama direita) e comecei a quimioterapia que durou 6 meses. Muitas dores, enjôos, fadiga, prisão de ventre, insônia, queda de cabelo (fiquei careca) e muita vontade de VIVER. Já participava de corridas de rua e continuei participando durante o tratamento, ia me arrastando, mas ia. Resolvi me associar a Appai em setembro de 2017, no meio do furacão e não me arrependo. Em dezembro foi anunciada a nova modalidade de dança – CHARME. Fiz minha inscrição, não sabia se ia aguentar dançar, em janeiro estaria fazendo radioterapia. Botei meu lencinho na cabeça e fui p aula e fiz as 25 sessões de radioterapia literalmente dançando. A dança contribuiu p minha recuperação. Há 4 meses fiz a reconstrução da mama e vivo um dia de cada vez. Agradeço e sou muito feliz. Sou professora e sei o quanto bons professores podem marcar a vida de um ser humano. Agradeço ao professor Marcus Azevedo por ter colaborado e muito neste processo de renovação da minha vida. Sigo fazendo acompanhamento médico, tomando Tamoxifeno, trabalhando e claro dançando CHARME. Mais importante do que olhar é enxergar sempre além e ACREDITAR. Beijos – VALÉRIA

VALÉRIA CRISTINA DA SILVA
21/10/2019
Reply
Sou profissional da saúde e não tive câncer de mama,porém trato com muito carinho pessoas com essa comorbidade,O câncer muitas vezes destrói famílias,esperanças,futuro das mulheres,que se sentem diminuídas com possível finitude,um luto antecipado que quiçá irá terminar ou se concretisará …
Conheci pessoas que superaram a doença quando se menos esperava,através da fé,confiança no profissional de saúde e força de vontade de viver,abraçar seus filhos,seus maridos,verem seu netos crescerem,se divertirem com amigo,nascer de novo,mais forte,mais confiante,superação é o limite para combater esta doença tão silenciosa,que me faz aprender cada dia mais cuidar de minha saúde e entender meus pacientes.
#setoque
#outubrorosa

Joicy Menezes
21/10/2019
Reply
Durante oito anos uma amiga irmã lutou bravamente contra o câncer de mama. Durante todo o tempo ela não se entregou não deixou de fazer nada do que já fazia(dar aula, ginástica, forró que ela adorava e etc). No final ela eztava indo dar aulas de cadeira de rodas e nem isso tirou sua vontade de viver.
Seu exemplo me ajudou a enfrentar o câncer de pele e ver a vida com mais fé.
Onde estiver amiga te amo e te admiro pra sempre.

Márcia Maria Costa Perezynski
21/10/2019
Reply
Olá meninas,

Minha mãe descobriu o câncer de mama quando eu tinha 19 anos. Antes disso ela já havia feito o tratamento para combater um câncer no colo do útero.
Quando minha mãe descobriu o câncer na mama, obviamente foi um choque, mas o que nos deixou confiantes, foi o fato de descobrir logo no início.
Ela passou por uma cirurgia e retirou o módulo. Foram necessárias algumas sessões de radioterapia.
Fazem dez anos que tudo se passou e hoje ela está bem. Com a história do minha mãe, eu e minha irmã fazemos exames regularmente para prevenção.
Se toquem e conheçam o corpo de vocês. Qualquer alteração é sinal de atenção! Não deixem para depois!

Thuvea
22/10/2019
Reply
Em 2012, tive a pior confirmação da minha vida, que estava com câncer de mama, um misto de incertezas, dúvidas, medo. Mas diante da confirmação, não tinha outra opção a não ser lutar, e encarar a realidade, sabia que teria uma longa batalha, pois queria viver, sem perder a minha fé, contando com as orações de toda família e amigos. Passei por todo tipo de tratamento, a temida quimioterapia, que a queda do cabelo é inevitável, náuseas e etc. A mastectomia radical e por último a radioterapia, 25 sessões diárias. Mas hoje estou aqui para pedir e alertar que mantenham seus exames em dia, se toquem, e qualquer coisa de diferente, não exitem, procure ajuda médica. Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores serão as chances de cura.
#cancerdemamatemcura

Ana Paula Paes Silveira
22/10/2019
Reply
Em 2012, tive a pior confirmação da minha vida, que estava com câncer de mama, um misto de incertezas, dúvidas, medo. Mas diante da confirmação, não tinha outra opção a não ser lutar, e encarar a realidade, sabia que teria uma longa batalha, pois queria viver, sem perder a minha fé, contando com as orações de toda família e amigos. Passei por todo tipo de tratamento, a temida quimioterapia, que a queda do cabelo é inevitável, náuseas e etc. A mastectomia radical e por último a radioterapia, 25 sessões diárias. Mas hoje estou aqui para pedir e alertar que mantenham seus exames em dia, se toquem, e qualquer coisa de diferente, não exitem, procure ajuda médica. Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores serão as chances de cura

Ana Paula Paes Silveira
22/10/2019
Reply
Em dezembro de 2017 percebi um nódulo no quadrante inferior da mama esquerda,
Eu agradeci.
Em janeiro de 2018 fui na mastologista e ela confirmou a presença do nódulo, me encaminhando para a biópsia
Eu agradeci.
Em março de 2018 fui diagnosticada com dois carcinomas ductais infiltrantes,
Eu agradeci.
Em junho de 2018 fui submetida a uma cirurgia para retirada dos intrusos, e, de quebra, o cirurgião plástico pôde fazer a reconstrução mamária,
Eu agradeci.
Dia 3 de agosto de 2018 iniciei a quimioterapia,
Eu agradeci.
Dia 18 de agosto meu cabelo começou a cair muito, meu filho passou a máquina,
Eu agradeci.
Dia 28 de dezembro foi o último ciclo de quimioterapia,
Eu agradeci.
Entre janeiro e fevereiro de 2019 fiz a radioterapia,
E eu… Agradeci.
Em 30 de agosto de 2019 fiz a simetria da mama direita (para igualar o tamanho),
E agradeci.
Outubro pra mim, agora, tem um cheiro diferente, um significado diferente.
Meu outubro não é só rosa, ele é furtacor, é iluminado, tem sabor de vitória.
Agradeço a todos que lutaram comigo, pois não venci sozinha, só venci porque tenho vocês!
#aleluia
#namastê
#axé
#gratidão
#eutenhoummilhãodeamigos
#sejaluz
#goodvibes

Ana Paula Ferraz
22/10/2019
Reply
Em 2016, recebi a terrível notícia: É câncer de mama. Meu mundo caiu, dormi na esperança de acordar e ser um pesadelo, mas não era! Eu só queria tirar aquilo de mim. Um exército de

Aleandra Leite Guerra
23/10/2019
Reply
Em 2016, recebi a terrível notícia: É câncer de mama. Meu mundo caiu, dormi na esperança de acordar e ser apenas um pesadelo, mas não era! Eu só queria tirar aquilo de mim. Um exército de amigos começou a lutar comigo… troquei de médico, o laboratório trocou o meu exame e uma nova esperança acendeu, ia ter que fazer outra biópsia e seria esse o momento de não aparecer mais nada. Nova biópsia, mesmo resultado, que dor! Mas Deus cuidava de tudo, e no dia 12 de dezembro de 2016 eu começava o ciclo de 8 sessões de quimioterapia. Era um medo do que viria, de como seria, de como eu ficaria, não tinha como não chorar e não aguentei quando a secretaria falou que tinha chegado minha vez, e mais uma vez eu desabei, não podia ser verdade, parecia que eu não acreditava que passaria por aquilo, mas assim se foi. Na manhã do dia 24 de dezembro, quando fui pentear os meus longos e loiros cabelos, os fios começaram a cair por inteiro, quando olhei a minha mão, eles estavam lá, meus cabelos… chorei durante uma semana, meu nariz entupiu de tanto chorar, não conseguia parar, não conseguia reagir, prendi o cabelo e não mexia mais. Amparada por amigos, escolhemos uma peruca, pensei, tantas pessoas colocam tantas coisas, cílios, lentes de contato, silicone, pq eu não poderia colocar cabelos?! O ano de 2017 começava literalmente diferente e quando achei que não conseguiria, lá estava eu rompendo o ano na igreja cercada de muito carinho dos amigos. Logo no dia 02 de janeiro, viria a segunda quimioterapia, e eu tinha chegado até ali sem nenhum efeito colateral, a não ser os cabelos. No dia 05 de janeiro era meu aniversário, 41 anos, e eu a rainha das festas, nao tinha planejado nada, então recebi a maior das surpresas, meus amigos de todos os lados, novos, antigos, crianças, adolescentes começaram a chegar pra celebrar comigo aquela data e todos de lenço em minha homenagem, não tinha como não me emocionar! Enfim, vieram as outras sessões, e depois de cada uma delas passava no Shopping para almoçar. Foi dessa forma que eu tirava o foco do peso das consultas, exames e tratamento…
Veio então a fase da cirurgia, corre daqui, prepara dali e o tumor tinha sumido, a médica chegou a falar que isso era um caso raro, devido ao tamanho, era Deus agindo! Cirurgia realizada apenas para limpeza do local, seguia o fluxo para a Radioterapia, foram 25 sessões diárias, onde me senti totalmente limitada, não podia calor, não podia nada… mas passou, acabou! Graças a Deus, hoje estou aqui podendo dividir um pouquinho dessa experiência que foi difícil, mas não foi pesada, porque foi compartilhada, a minha dor não era só minha, era de todos! Estou aqui, estou curada, vivi um milagre!
Ah, nem contei que depois da segunda quimioterapia, fiz um Cruzeiro para Argentina, que loucura!!! Mas correu tudo bem!!! Essa história fica para uma próxima vez.

Aleandra Leite Guerra
23/10/2019
Reply
O ano era 2016 em que recebi a terrível notícia: É câncer de mama. Meu mundo caiu, dormi na esperança de acordar e ser apenas um pesadelo, mas não era! Eu só queria tirar aquilo de mim. Um exército de amigos começou a lutar comigo… troquei de médico, o laboratório trocou o meu exame e uma nova esperança acendeu, ia ter que fazer outra biópsia e seria esse o momento de não aparecer mais nada. Nova biópsia, mesmo resultado, que dor! Mas Deus cuidava de tudo, e no dia 12 de dezembro de 2016 eu começava o ciclo de 8 sessões de quimioterapia. Era um medo do que viria, de como seria, de como eu ficaria, não tinha como não chorar e não aguentei quando a secretaria falou que tinha chegado minha vez, e mais uma vez eu desabei, não podia ser verdade, parecia que eu não acreditava que passaria por aquilo, mas assim se foi. Na manhã do dia 24 de dezembro, quando fui pentear os meus longos e loiros cabelos, os fios começaram a cair por inteiro, quando olhei a minha mão, eles estavam lá, meus cabelos… chorei durante uma semana, meu nariz entupiu de tanto chorar, não conseguia parar, não conseguia reagir, prendi o cabelo e não mexia mais. Amparada por amigos, escolhemos uma peruca, pensei, tantas pessoas colocam tantas coisas, cílios, lentes de contato, silicone, pq eu não poderia colocar cabelos?! O ano de 2017 começava literalmente diferente e quando achei que não conseguiria, lá estava eu rompendo o ano na igreja cercada de muito carinho dos amigos. Logo no dia 02 de janeiro, viria a segunda quimioterapia, e eu tinha chegado até ali sem nenhum efeito colateral, a não ser os cabelos. No dia 05 de janeiro era meu aniversário, 41 anos, e eu a rainha das festas, nao tinha planejado nada, então recebi a maior das surpresas, meus amigos de todos os lados, novos, antigos, crianças, adolescentes começaram a chegar pra celebrar comigo aquela data e todos de lenço em minha homenagem, não tinha como não me emocionar! Enfim, vieram as outras sessões, e depois de cada uma delas passava no Shopping para almoçar. Foi dessa forma que eu tirava o foco do peso das consultas, exames e tratamento…
Veio então a fase da cirurgia, corre daqui, prepara dali e o tumor tinha sumido, a médica chegou a falar que isso era um caso raro, devido ao tamanho, era Deus agindo! Cirurgia realizada apenas para limpeza do local, seguia o fluxo para a Radioterapia, foram 25 sessões diárias, onde me senti totalmente limitada, não podia calor, não podia nada… mas passou, acabou! Graças a Deus, hoje estou aqui podendo dividir um pouquinho dessa experiência que foi difícil, mas não foi pesada, porque foi compartilhada, a minha dor não era só minha, era de todos! Estou aqui, estou curada, vivi um milagre!
Ah, nem contei que depois da segunda quimioterapia, fiz um Cruzeiro para Argentina, que loucura!!! Mas correu tudo bem!!! Essa história fica para uma próxima vez.

Aleandra Leite Guerra
24/10/2019
Reply
Em outubro de 2013 com 44 anos, fazendo exames de rotina (mamografia e ultrassonografia) descobri que estava com câncer de mama. No início fiquei sem chão com a notícia, mas com o amor e carinho do meu esposo (sou casada vão fazer 30 anos), filho, de meus irmãos (sou a caçula de 5 irmãs e 1 irmão) e amigos, fui ganhando forças para lutar contra a doença, coloquei a minha Fé em Deus em ação e acreditei que daria o meu melhor no tratamento. Foram dias de incertezas, medo e angústia, mas como dizia o meu mastologista, eu precisava viver um dia de cada vez. Eu havia perguntado a ele no mesmo dia que recebi a confirmação, qual a chance de eu ter na mama direita também, tamanho era o meu medo. Lembrei-me de uma prima que já havia passado pela doença e estava bem, mas também olhava a irmã dela sofrendo do mesmo mal e me desesperava, ela acabou falecendo. Recebia ao longo do tratamento uma injeção de ânimo e muita oração vinda das pessoas que eu amava e que também me amavam. No dia 19/11/2013 fiz a cirurgia e no dia seguinte recebi a notícia que não foi preciso fazer a mastectomia, foi feito quadrantectomia, onde é retirado somente o tumor e parte do tecido que o envolve. Ficamos muito felizes e gratos a Deus com a notícia e em janeiro/2014 iniciei a medicação oral e radioterapia (foram 33 sessões). Enfim em maio de 2019 finalizei o tratamento oral (foram 5 anos). Durante o tratamento, tive a certeza que tudo que passei foi permissão de Deus e tive a certeza que a Fé que tenho nEle e o amor das pessoas que me rodeavam, foram de suma importância para minha cura. Ah, a APPAI teve grande importância na minha caminhada, o benefício de mesmo nome, aumentou a minha autoestima, amo participar das Corridas, é essencial praticar alguma atividade física…
Outubro Rosa é o mês do alerta ao câncer de mama. Devemos fazer o exame periodicamente, pois o diagnóstico precoce, evita que a doença seja descoberta já em estado avançado.
Para aquelas que ainda estão no tratamento, eu deixo um recado: Viva um dia de cada vez, cada dia é um capítulo que deve ser escrito e registrado (rsrs), pois daqui um tempo o que ficará dessa história serão lembranças e uma cicatriz no peito (que até tenho orgulho), me lembra todos os dias que a olho, que consegui vencer, com a força do AMOR da família, amigos e testemunhos daqueles que já superaram “essa dor”.

Cláudia Paizante
24/10/2019
Reply
Em outubro de 2013 com 44 anos, fazendo exames de rotina (mamografia e ultrassom) descobri que estava com câncer de mama. No início fiquei sem chão com a notícia, mas com o amor e carinho do meu esposo (sou casada há quase 30 anos), meu filho, de meus irmãos (sou a caçula de 5 irmãs e 1 irmão) e amigos, fui ganhando forças para lutar contra a doença, coloquei a minha Fé em Deus e somente confiei. Foram dias de incertezas, medos e angústia, mas como dizia o meu mastologista, eu precisava viver um dia de cada vez. Eu havia perguntado a ele no mesmo dia que recebi a confirmação: Qual a chance de eu ter na mama direita também? (tamanho era o meu medo). Lembrei-me de um prima que já havia passado pela doença e estava bem, mas também olhava para a irmã dela sofrendo do mesmo mal e me desesperava, ela faleceu dias depois. Recebia ao longo do tratamento uma injeção de ânimo e muita oração vindo das pessoas que eu amava e também me amavam. No dia 19/11/2013 fiz a cirurgia e no dia seguinte recebi a notícia que não foi preciso fazer a mastectomia, foi feito a quadrantectomia, onde é retirado apenas o tumor e parte do tecido que o envolve. Ficamos muito felizes e gratos a Deus com a notícia. Em janeiro/2014 iniciei a medicação oral e radioterapia (foram 33 sessões). Enfim, em maio de 2019 finalizei o tratamento oral (foram 5 anos). Durante o tratamento tive a certeza que a Fé em Deus e o amor das pessoas que me rodeavam, foram essenciais para minha cura. Ahh, a Appai contribuiu na minha caminhada, literalmente. É fundamental a prática de exercícios físicos e eu participo das caminhadas.
Outubro Rosa é o mês do alerta ao câncer de mama. Devemos nos tocar e fazer os exames periodicamente, pois o diagnóstico precoce, evita que a doença seja descoberta em estágio avançado. Para aquelas que ainda estão no tratamento, eu deixo um recado: Viva um dia de cada vez, cada dia é um capítulo que deve ser escrito e registrado (rsrs), pois daqui um tempo o que ficará dessa história serão apenas lembranças e uma cicatriz no peito (que até tenho orgulho), me faz lembrar todos os dias que a olho, que consegui vencer, com a força do AMOR da família, amigos e testemunhos daqueles que já superaram “essa dor”.

Cláudia Paizante
24/10/2019
Reply
Em outubro de 2013 com 44 anos, fazendo exames de rotina (mamografia e ultrassom) descobri que estava com câncer de mama. No início fiquei sem chão com a notícia, mas com o amor e carinho do meu esposo (sou casada há quase 30 anos), meu filho, de meus irmãos (sou a caçula de 5 irmãs e 1 irmão) e amigos, fui ganhando forças para lutar contra a doença, coloquei a minha Fé em Deus e somente confiei. Foram dias de incertezas, medos e angústia, mas como dizia o meu mastologista, eu precisava viver um dia de cada vez. Eu havia perguntado a ele no mesmo dia que recebi a confirmação: Qual a chance de eu ter na mama direita também? (tamanho era o meu medo). Lembrei-me de um prima que já havia passado pela doença e estava bem, mas também olhava para a irmã dela sofrendo do mesmo mal e me desesperava, ela faleceu dias depois. Recebia ao longo do tratamento uma injeção de ânimo e muita oração vindo das pessoas que eu amava e também me amavam. No dia 19/11/2013 fiz a cirurgia e no dia seguinte recebi a notícia que não foi preciso fazer a mastectomia, foi feito a quadrantectomia, onde é retirado apenas o tumor e parte do tecido que o envolve. Ficamos muito felizes e gratos a Deus com a notícia. Em janeiro/2014 iniciei a medicação oral e radioterapia (foram 33 sessões). Enfim, em maio de 2019 finalizei o tratamento oral (foram 5 anos). Durante o tratamento tive a certeza que a Fé em Deus e o amor das pessoas que me rodeavam, foram essenciais para minha cura. Ahh, a Appai contribuiu na minha caminhada, literalmente. É fundamental a prática de exercícios físicos e eu participo das caminhadas.
Outubro Rosa é o mês do alerta ao câncer de mama. Devemos nos tocar e fazer os exames periodicamente, pois o diagnóstico precoce, evita que a doença seja descoberta em estágio avançado. Para aquelas que ainda estão no tratamento, eu deixo um recado: Viva um dia de cada vez, cada dia é um capítulo que deve ser escrito e registrado (rsrs), pois daqui um tempo o que ficará dessa história serão apenas lembranças e uma cicatriz no peito (que até tenho orgulho), me faz lembrar todos os dias que a olho, que consegui vencer, com a força do AMOR da família, amigos e testemunhos daqueles que já superaram “essa dor”.

Cláudia Paizante
25/10/2019
Reply
Olá! Me chamo Andréa, tive câncer de mama em 2005, na época, estava fazendo faculdade de pedagogia. Descobri um nódulo na mama e o médico me recomendou uma ultra mamária e com desconfiança, pediu uma biópsia. O médico leu o exame e me disse que tinha um câncer ali… Ficou tudo escuro na minha visão e eu só via minha filha no meio da escuridão, pois ela tinha 13 anos, exatamente a idade que eu tinha quando perdi a minha mãe. No momento da notícia, eu não quis aceitar pois só via a morte na minha mente e como ia ficar a minha filha, mas o médico me disse que eu tinha muita chance de cura, pois a medicina estava super avançada e que não era mais como antigamente e ele tinha várias pacientes que estavam aqui a 15, 20 anos. Acreditei nele e resolvi lutar com as chances que tinha. Pedi minha família para ficar sozinha naquela noite onde chorei um balde e a imagem de minha filha não saia da mente, e foi isso que me deu força para no dia seguinte abrir a janela ver o dia lindo que estava fazendo e pensei na chance que o médico me ofereceu e aquele dia lindo era Deus me fortalecendo para grande luta que ia travar daquele momento em diante. Fui encaminhada ao INCA III, onde passei pela triagem e após 6 meses fiz minha primeira de 6 quimioterapia, onde meu cabelo caiu em 15 dias após a primeira dose, e minha filha acompanhou tudo, pois não me largava, se fingia de forte, mas a vi chorando pelos cantos várias vezes, ela sabia o quanto eu era vaidosa e o quanto me doía perder os meus cabelos, mas se mantinha forte na minha frente… Então fiz 6 sessões de quimioterapia, fiz a cirurgia onde mesmo o tumor com 4 cm tendo se desmanchado totalmente, tive que retirar toda a minha mama numa mastectomia radical, e um tempo depois, fiz 30 sessões de radioterapia. Terminei minha faculdade onde com muito esforço elevei meu braço até onde pude para fazer meu juramento, pois com a mastectomia tive que fazer esvaziamento axilar onde retirei 18 linfonodos, glândulas que sustentam o braço, sem as mesmas me tornei PCD (Pessoa Com Deficiência), porém mesmo depois de passar por tudo isso, agora ganhei força e coragem para levantar outras mulheres, sou super alto astral, faço palestras onde presto depoimento e me orgulho em saber que minha luta diária de vida, minha força, minha Fé conseguem ajudar várias mulheres que após me ouvir falar me procuram e dizem que foram ao médico por me ouvir falar… Isso não tem preço. Hoje minha filha que tinha 13 anos quando atravessei o deserto da tristeza com diagnóstico de câncer de mama, graças a Deus está com 27 anos, eu trabalho, caminho e corro, e danço também. Desfilo na Portela, faço palestras com arrecadação de lenços, cabelos , toucas e perucas para doar no Inca e em órgãos que tratam mulheres com câncer de mama, vou aonde me chamam para falar sobre isso como prova viva que vale a pena lutar pois a vida é um presente divino e se você se entrega com certeza você morre. Enfim, depois disso tudo que passei, me formei , me especializei, prestei concurso e passei, pedi exoneração e agora trabalho no SENAI, onde estou muito bem… Obrigada pela oportunidade de poder inspirar outras mulheres com a minha história. Ah, esqueci de dizer, fiz reconstrução retirando tecido do abdômen para refazer a mama e depois diminuiu a mama esquerda e retirou o mamilo com tecido da minha virilha, ou seja, fiquei linda, gostosa e com mamas maravilhosas.

Andréa Cristina Serra de Araujo
25/10/2019
Reply
Sou professora e acredito em ações educativas na prevenção do câncer de mama. Devemos nos tocar e fazer exames com regularidade, pois saúde é coisa séria e merece toda a nossa atenção. A Appai está de parabéns por proporcionar e incentivar uma campanha como essa, que esclarece todas as dúvidas que possam surgir a respeito dessa doença.

Danielle Alves de Moura Pinheiro
26/10/2019
Reply
Fazer exames de rotina é a grande arma de prevenção. Então todos sem exceção ficamos atentos, nossa saúde agradece e a família também.

Agardênia Cristina Souza Esteves
26/10/2019
Reply

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