Descobrir nossa história: uma jornada inesquecível

Projeto leva alunos a explorar o Brasil Colonial através da “máquina do tempo”


Inspirado na necessidade de apresentar o passado de forma envolvente e acessível, o projeto A máquina do tempo: o descobrimento do Brasil visa não apenas transmitir conhecimento histórico, mas também promover o desenvolvimento do senso crítico e a pesquisa ativa entre os estudantes. Foi idealizado pela professora Vanessa Bastos Moreira, com o intuito de mergulhar os alunos do 6º e 7º anos do Centro Educacional Ferreira Carvalho, localizado em Paciência, Zona Oeste do Rio, em uma jornada lúdica e interativa pela história do Brasil colonial através da arte. 

 

Planejamento e estrutura do projeto

Para integrar o contexto histórico colonial de forma lúdica, o projeto foi estruturado em várias etapas. Inicialmente, os alunos foram organizados em grupos responsáveis por diferentes aspectos da produção teatral, incluindo cenário, figurino, roteiro e atuação. Essa divisão permitiu que cada grupo se dedicasse a aprimorar suas habilidades específicas enquanto colaborava para alcançar um objetivo comum, desenvolvido em sala de aula. 

O processo criativo de pesquisa do conteúdo e desenvolvimento da narrativa tiveram os livros como base da metodologia aplicada. Os alunos foram incentivados a se envolver ativamente no processo de pesquisa e criação, explica a professora Vanessa. “A partir de fontes variadas, eles exploraram o contexto histórico, compreenderam os diferentes pontos de vista e desenvolveram um entendimento mais profundo dos eventos que marcaram o descobrimento do Brasil. Além disso, eles participaram ativamente na concepção dos cenários, figurinos e roteiros, garantindo que cada detalhe refletisse com precisão a época histórica em questão”, pontua a professora. 

De acordo com Vanessa, durante a implementação do projeto, alguns desafios foram enfrentados, como a coordenação logística e a garantia de que cada grupo estivesse alinhado com a visão geral. No entanto, esses obstáculos foram superados com uma comunicação clara, trabalho em equipe e dedicação por parte dos alunos e professores envolvidos. O que resultou, segundo Vanessa, uma participação ativa e dedicada por parte dos estudantes. “A participação deles no projeto foi marcada por entusiasmo e engajamento. Ao vivenciarem o passado de forma tão vívida e participativa, eles desenvolveram uma compreensão mais profunda da história do Brasil colonial e foram estimulados a questionar e analisar criticamente os eventos e as perspectivas envolvidas”, comemora. 

 

Contribuições para o desenvolvimento do senso crítico

Unanimidade entre a comunidade escolar quanto à percepção dos resultados do projeto entre as turmas, a educadora destaca que atividades como “A máquina do tempo” são essenciais para o desenvolvimento do senso crítico dos alunos, pois os desafiam a pensar de forma independente, questionar preconceitos e formular suas próprias conclusões com base em evidências históricas. Garantindo que, ao invés de simplesmente absorver informações, eles sejam incentivados a se tornar agentes ativos em seu próprio processo de aprendizagem. 

Ao questionarmos estudantes e professores sobre qual foi o diferencial do projeto A máquina do tempo, ambos destacaram o método de ensino com uma abordagem mais ativa e participativa. “Em vez de simplesmente ler sobre eventos históricos em um livro didático, os alunos têm a oportunidade de vivenciá-los de forma direta, tornando a aprendizagem mais significativa e memorável. 

 

 

Um aprendizado feito de busca ativa

Para as turmas envolvidas, o projeto A máquina do tempo: o descobrimento do Brasil foi uma vivência para além de enriquecedora ao unir entretenimento e educação. Para a comunidade escolar, ao final desta jornada através do tempo, ficou evidente que o projeto transcendeu os limites da sala de aula, deixando uma marca permanente no aprendizado de cada aluno.  

“A experiência de vivenciar o passado colonial do Brasil de maneira tão imersiva não apenas enriqueceu seu conhecimento histórico, mas também os capacitou com habilidades críticas e colaborativas fundamentais para seu crescimento tanto acadêmico quanto pessoal. Essa jornada não apenas os transportou ao século XVI, mas também os impulsionou em direção a um futuro em que a aprendizagem é mais do que simplesmente absorver fatos, mas sim uma busca ativa por compreensão e significado”, finaliza a professora Vanessa Bastos Moreira 


Por Antônia Figueiredo 

Centro Educacional Ferreira Carvalho
Rua Carapicuíba, 333 – Paciência – Rio de Janeiro/RJ 
CEP: 23585-450.
Tel.: (21) 3314-0263 
E-mail: secretaria@cefc.com.br
Professora idealizadora: Vanessa Bastos Moreira 


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