Guia histórico | Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas
O Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas (CCMPR) é pouco conhecido e quase sempre fica vazio no seu espaço externo. Localizado em uma das ladeiras mais famosas do bairro de Santa Teresa, o espaço é dedicado a várias expressões artísticas, como as artes visuais e cênicas, a música, a dança e o cinema. O ambiente acolhe e realiza projetos desenvolvidos por artistas novos ou já consagrados visando à promoção cultural da cidade, além de palestras e oficinas voltadas para as atividades de iniciação ou qualificação.
O parque das Ruínas possui sala de exposições, auditório para 100 pessoas, um palco de 88 metros quadrados e cafeteria. Nas áreas ao ar livre, há shows e uma programação específica para as crianças nos finais de semana.
Construído no final do século XIX, o palacete foi ponto de encontro do modernismo no Rio de Janeiro. Teve como proprietária a artista Laurinda Santos Lobo, que costumava promover grandes eventos culturais para a nata dos intelectuais cariocas. Os convidados eram nada menos do que personagens como o maestro e compositor Villa-Lobos, a pintora Tarsila do Amaral, o jornalista João do Rio, além de artistas internacionais, como a bailarina Isadora Duncan. Laurinda faleceu em 1946, aos 50 anos, e deixou o casarão em seu testamento à Sociedade Homeopática, que nunca obteve a posse do bem. Em 1993, o Governo do Estado do Rio tombou a propriedade e, quatro anos mais tarde, inaugurou o Parque. As ruínas têm hoje uma arquitetura que mistura tijolos aparentes, combinados com estruturas metálicas e de vidro.
Ligado à Prefeitura do Rio, o espaço é indicado também para quem quer namorar, relaxar, ler um livro ou bater um bom papo. Do mirante, cenário privilegiado, podem ser vislumbrados os principais cartões-postais da região central da capital carioca, além do Pão de Açúcar, dos Arcos da Lapa, do Cristo Redentor e da Baía de Guanabara. Aberto de terça-feira a domingo, das 8 às 20 horas, a entrada para visitação é gratuita.
A redação da Revista Appai Educar tem uma dica de extrema importância a você, leitor: ao visitar o Parque, não esqueça a câmera fotográfica!
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